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Unidos de Vila Isabel: com dificuldades, povo de Noel tem desfile pouco inspirado

by - fevereiro 27, 2017

com Vitor Melo, Leo Antan e João Paulo Belmok

Quarta escola a desfilar na madrugada de domingo para segunda, a Vila Isabel contou a influência dos negros nos ritmos musicais populares no continente americano. Em uma apresentação sem grandes momentos, o ponto mais alto ficou por conta do sempre excelente Igor Sorriso, que ao lado da bateria Swingueira de Noel, conseguiu atenuar musicalmente os visíveis problemas plásticos da escola azul e branco.

Penúltima alegoria teve problemas de finalização. (Foto: Vitor Melo)

A coreografia dançante da comissão de frente deu o tom ao bom início da Vila. Mas, foi só o primeiro carro passar para o panorama se alterar: as falhas no acabamento eram gritantes em alguns momentos em alegoria que revelam problemas de barracão, sobretudo na última alegoria que representava o desfile Kizomba da escola em 1988. O cenário das fantasias estava melhor, mas mesmo assim faltavam soluções diferentes e sobrava repetição, além de muita simplicidade. Ao fim da apresentação, ficou a sensação de que apesar de bem desenvolvido, o enredo poderia ter sido melhor executado no que tange aos quesitos visuais.

Casal foi um dos destaques positivos da Vila (foto: Leo Antan)

O bom casal de mestre-sala e porta-bandeira formado por Amanda e Raphael fez uma apresentação irregular nos módulos, a porta-bandeira deixou a bandeira enrolar na cabine dupla, o que deve ser descontado. Uma pena, pois na última cabine a apresentação foi correta com excelente coreografia. O mesmo não se pode dizer da evolução, que deixou muito a desejar, fazendo a escola formar alguns buracos na pista. Com tantas falhas, a Vila deve brigar na parte de baixo da tabela e corre o risco de abrir a segunda-feira de 2018.

Detalhe de um dos clarões abertos pela Vila Isabel no desfile desta madrugada (foto: Leo Antan)



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