Curicica confirma expectativas e faz confusa apresentação
com Vitor Melo, Leo Antan e Guilherme Peixoto
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A precariedade das alegorias da Curicica acabou chamando atenção. (Foto: Leo Antan) |
A
grande “colcha de retalhos” da União do Parque Curicica, que falava das memórias
vividas nos anos 70, 80 e 90 proporcionou uma apresentação confusa e sem “personalidade”. A falta de recursos foi visível, e é bastante
difícil não visualizar a Curicica fora da briga contra a degola.
Em
termos plásticos, a escola deixou muito a desejar, com alegorias excessivamente
poluídas e que abusaram dos adesivos. Algumas, como a última, tinha sérios problemas de acabamento. As soluções pouco criativas presentes nas
fantasias prejudicaram bastante a escola, tornando o visual cansativo e “mais
do mesmo”.
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Último carro, que representava os antigos carnavais, acabou tendo problemas no acabamento. (Foto: Leo Antan) |
O
bom carro de som, liderado pelo veterano Ronaldo Yllê bem que tentou levantar o
mais fraco samba da segunda divisão, mas as arquibancadas acabaram não se
empolgando com a letra confusa. Apesar disso, a excelente bateria Audaciosa do
Mestre Léo fez jus ao seu apelido, e teve bom desempenho, valendo-se de
convenções rítmicas interessantes. Diante do cenário acima citado, a Curicica,
que não estourou o tempo por questão de segundos, acabou se complicando
bastante na luta contra o rebaixamento.