De pai pra filho: com encontro de gerações, Viradouro emociona Sapucaí
com Vitor Melo, Leo
Antan e João Paulo Belmok
Desde
os primeiros sons vindos da bateria comandada por mestre Maurão, dava pra notar
a forte carga de emoção que iria se fazer presente no desfile da Unidos do
Viradouro. Afastado da escola desde 2007, o lendário intérprete Dominguinhos do
Estácio esteve no abre-alas da escola, e ainda deu o grito de guerra com Zé
Paulo Sierra, atual cantor da Viradouro. Dominguinhos foi o “pai” de Zé Paulo
na apresentação.
Colorindo
o céu da passarela, os balões presentes no começo da apresentação da alvirrubra
de Niterói causaram um impacto bastante positivo. Os “Transformers” da comissão
de frente também causaram um efeito interessante, já que Jorge Silveira abusou
de cores vivas nas fantasias dos componentes. A abertura da escola com fantasias leves e coloridas impactou positivamente.
O
simpático samba, que contava com um refrão de bastante força, ganhou ainda mais qualidade com a carismática interpretação do “showman”
Zé Paulo Sierra, que cantou, trocou quatro vezes de figurino, interagiu com o
público – e até subiu na grade das frisas. Até aqui, a Viradouro teve, de longe, o melhor conjunto alegórico do grupo. As fantasias mantiveram bom nível, e estiveram regulares por todo o tempo.