Imperatriz Leopoldinense: Xingu coloca Ramos na briga pelo G-6
Cantando
o enredo “Xingu – o clamor que vem da floresta”, a Imperatriz Leopoldinense fez
um desfile na linha de suas exibições mais recentes. Mesmo com alguns erros, e
sem cativar o público, o conjunto esteve regular, e a escola espera a quarta de
cinzas para comemorar uma vaga no sábado das campeãs.
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Comissão de Ramos foi o grande destaque da apresentação. (Foto: Vitor Melo) |
A
criativa comissão de frente da coreógrafa Cláudia Motta monopolizou as atenções
no começo do desfile. No aspecto alegórico, o grande destaque foi o abre-alas,
assim como o segundo carro, que mesmo tendo passado pela avenida com um das
asas de sua arara abaixada, acertou na concepção. Os problemas de acabamento não ficaram restritos apenas ao "carro da arara": as duas alegorias seguintes também sofreram do mesmo mal. O figurino gresilense não
fugiu à regra dos desfiles com temática indígena, e acabou tendo soluções
repetitivas e já vistas em outras ocasiões. Vale mencionar também a excelente atuação do casal Thiaguinho e Raphaela, que pela primeira vez juntos, dançaram
de forma muito correta e com um belo figurino.
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Arara da segunda alegoria desfilou com uma das asas caída. O destaque principal do carro também perdeu o esplendor no último módulo de jurados. (Foto: Leo Antan) |
Estreando
como intérprete principal em uma escola do Grupo Especial, o cantor Arthur
Franco conseguiu “segurar” com tranqüilidade o dolente samba, que teve bom rendimento. Ainda na parte
musical, menção honrosa à excelente bateria Swing da Leopoldina, que liderada
por Mestre Lolo, teve uma extraordinária atuação. A arriscada estratégia de
entrada no recuo, porém, comprometeu a evolução das alas, e fez com que clarões
fossem abertos. Surpreendendo, a Imperatriz fez um desfile fiel ao seu estilos, com algumas falhas que ofuscaram um bom conjunto geral.