Acadêmicos da Rocinha: No sassarico do Marquês, sábado começa com o pé direito
A
primeira escola do segundo dia da Série A foi a Acadêmicos da Rocinha. Falando
sobre o falecido carnavalesco Viriato Ferreira, a Borboleta Encantada fez uma
apresentação segura e sem sobressaltos. Fica agora a expectativa por uma boa
posição na quarta-feira.
Apostando
bastante no uso das cores da escola, João Vitor Araújo foi bastante feliz na
concepção do conjunto de fantasias, sobretudo naquelas que representavam
antigos carnavais assinados por Viriato. O mesmo aconteceu com as alegorias,
muito bem acabadas e ricas em detalhes, causando impacto positivo perante ao
público. João Vitor se firma com um nome novo promissor da nossa folia.
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O último carro da escola. (foto: Vitor Melo) |
O
animado samba, composto por figuras conhecidas da comunidade de São Conrado foi
bem cantado e agitou o povão. No trecho final, "para aplaudir de pé", a escola puxava palmas e arquibancada acompanhava. Leléu, intérprete oficial da escola, teve boa
atuação, optando por não fazer muitos cacos e gritos de empolgação. A sempre
aguerrida bateria Ritmo Avassalador imprimiu um bom ritmo e deve garantir boas
notas. A evolução, contudo, teve alguns
problemas, principalmente no terço final da apresentação. Por consequência disso,
a Rocinha teve de se apressar para terminar o seu desfile antes do tempo
máximo.