#Carnaval2018 - Bateria brilha em desfile irregular da União do Ilha

by - fevereiro 13, 2018

por Redação Carnavalize



Terceira escola a se apresentar, a União da Ilha trouxe o "Brasil Bom de Boca", um enredo de Severo Luzardo que passeia antropologicamente pela culinária brasileira. 

A Comissão de Frente estava sob as ordens de Márcio Moura e trouxe uma coreografia irreverente em um grande tripé. O grupo cumpriu seu papel e fez uma boa apresentação mas não teve nenhum grande momento. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Phelipe Lemos e Dandara Ventapane, estava muito bem fantasiado mas enfrentou problemas no primeiro e no terceiro módulo de jurados, onde o pavilhão enrolou e por uma vez o mestre-sala foi atingido.

O grandioso e belo abre-alas insulano (Foto: Vitor Melo)
As alegorias foram bem regulares e o abre-alas foi um bom destaque, mas faltou brilho, apesar de serem carros bem executados, acabados e terem recebido um forte investimento de pintura de arte. Alguns poucos momentos trouxeram exceções de gosto duvidoso. O conjunto de fantasias alternou bons e maus momentos, sobretudo porque o uso do plotter se destacou negativamente, sugerindo falta de criatividade. O enredo se mostrou monótono e uma sucessão de itens culinários, sem uma condução bem definida e atrativa.

O último carro da escola trouxe renomados chefes de cozinha (Foto: Felipe de Souza)
Vencedora do último Estandarte de Ouro, a Baterilha de Mestre Ciça foi um dos destaques do cortejo e fez alguns paradões, que em alguns momentos não tiveram resposta alguma e noutros foram melhor recepcionados. A arquibancada ficou bastante empolgada com o show dos ritmistas e Ito Melodia também desenhou seu papel com maestria, mas a harmonia da escola foi irregular ao longo da Avenida. Alguns carros tiveram problemas de evolução, mas nada que possa ter comprometido o andamento da escola.


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